Sábado, 25 Outubro, 2025

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As instituições do Porto

A cidade do Porto prepara-se para eleger, dentro de um ano, os seus novos autarcas. Serão umas eleições de mudança de um ciclo político com a inevitável, por força da limitação de mandatos, mudança de presidente. Será, portanto, o tempo de se falar de novas políticas públicas municipais e de um novo papel do Porto na liderança regional e nacional. Não se pode deixar, nesse plano, de falar do papel das instituições da cidade do Porto e do seu exemplo e importância na vida nacional para o nosso desenvolvimento económico e social Recordamos que aconteceram, no Porto, vários momentos de relevo da história de Portugal. Desde logo, os mais recentes como foram a revolução de 24 de agosto de 1820, que abriu caminho ao constitucionalismo parlamentar, a resistência, no cerco da cidade durante a guerra civil (1832-1834), ou a tentativa de proclamar a República no 31 de janeiro de 1890. Poderíamos evocar, ainda, ser a terra de nascimento do Infante D Henrique ou de ter ousado, durante a revolta dos taberneiros, enfrentar o todo-poderoso Marquês de Pombal. Com esta forte vontade de servir os ideais da liberdade esteve de uma forma corajosa ao lado do General sem medo, Humberto Delgado, nas eleições presidenciais mais disputadas de 1958, cujo lema o nosso Almeida Garrett soube interpretar, muito tempo antes, quando dizia que “se na nossa cidade há muito quem troque o bê pelo vê, há pouco quem troque a liberdade pela servidão “. Este Porto encontra o seu ADN mais profundo e vincado nas suas instituições que são a expressão coletiva de todos aqueles que individualmente as servem. Assim o quis o Rei D. Pedro IV, quando deixou o seu coração na cidade invicta cuja guarda ficou confiada e repartida entre a Igreja da Lapa e a Câmara do Porto Todos conhecemos as instituições que servem, quase sempre com o sacrifício dos seus dirigentes, esta terra e as suas gentes. Seja na área social, no desporto, no ensino ou na universidade, nas cooperativas, na comunicação social as suas instituições sabem impor-se no panorama nacional e internacional, no sentido de elevar a cidade, que deu nome a Portugal, com cerca de 240 mil habitantes e subdividida em 7 freguesias e onde o seu centro histórico é património mundial da UNESCO. Sede de muitas das mais importantes empresas nacionais, o Porto é decisivo para afirmar a capacidade competitiva e de inovação de Portugal. O vinho do Porto marca de uma forma única a expressão dessa ideia no contexto mundial. A Diocese do Porto acompanha este movimento da cidade dando um contributo que permite acrescentar valor ao papel da sociedade civil. A sociedade civil da cidade do Porto está ativa e soube sempre, ao longo da sua história, dar um contributo de relevância estratégica. As instituições do Porto refletem, assim, esse trabalho e essa importância.